A proposta de venda de parte do tradicional Colégio Municipal Álvaro Lins é mais um ataque do governo de Zé Queiroz à Educação Pública de Caruaru. De fato, o currículo deste prefeito no quesito Escola Pública não é dos melhores mas, valer-se do espaço da escola mais bem localizada da cidade e estabelecer negociatas com especuladores imobiliários é um atentado contra a moral, os direitos e a inteligência da população caruaruense.
Não precisa ser especialista para saber que o que pesa naquele terreno é a localização, o que faz crescer os olhos dos investidores imobiliários que, na certa, gozam da amizade do prefeito e da sua predisposição de colocar a coisa pública a serviço dos caprichos de um punhado de milionários da cidade.
Para uma gestão que tem a mentira como uma especialidade, os argumentos apresentados não encontram a menor sustentação. Até porque, o abandono e a inutilização do terreno é de (i)responsabilidade deste e de todos os prefeitos que o antecederam nos últimos 50 anos, que nunca demonstraram compromisso com a Educação.
A desculpa, esfarrapada por sinal, de que o dinheiro seria para reformar as outras escolas, puxa a seguinte discussão política: pra que três deputados foram eleitos em Caruaru se não conseguem recursos para algo fundamental que é a manutenção de escolas? Aliás, onde está o filho do prefeito que não consegue tais recursos?
Por fim, o modus operandi também não é novo. A convocação extraordinária de uma Câmara de Vereadores viciada, num mês de férias alegando urgência foi o que ocorreu também com o PCC da Educação.
Cabe à comunidade escolar e à população trabalhadora como um todo mobilizar-se e posicionar-se em defesa deste patrimônio que é o CMAL, e que aquele espaço seja destinado à pratica esportiva dos estudantes da escola pública e não para a construção de prédios que só irá atender ao prefeito e seus pares.
ATONA mídia
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